terça-feira, janeiro 15, 2008

CONSELHOS ABSURDOS










"“NÃO TEM MAIS AMOR
“Que possa lhe prender
Não há mesmo amor

Pra lhe fazer ficar
Você não pode ser
A mim não pode dar” (GIL in “A última coisa bonita”)
Existe um ponto Deve existir..
Em que uma cancela fica aberta;
Mesmo na madrugada, dizem, que está sempre aberta ..ou é possível abrí-la
Eu não tenho , ainda, a senha.
Essa permeabilidade faz-se indecente, porque
Demasiado duradoura!
Afinal, amigo, são trinta e alguns invernos
De infinitas possibilidades de ultrapassagem.
Mas o frio no percurso, pode te paralisar;
Ele faz doer constante
E é muito causticante
Não o desprezes, por enquanto,
Como o mote soberano da dor
uma das piores.. ! te asseguro ...
Há um ponto cego, extremamente teimoso na identificação da chaga, bem onde ela urra,
Range, dilacera .. não é muro, antes , barreira
Não divaga, vai te custar caro!
O divagar, por incrível, não está liberado.
Perguntas: e a democracia ?
Ah, aqui nessa seara não é aplicada, nem muito conhecida.
Pior, ninguém ajuda !
Estão todos a brincar com seus próprios grilhões.

Olhando para o lado é possível uma identificação, mas sempre com a vítima, que controversa, é a heroína. Heroína daquela perversidade atávica, do domínio genético..do DNA deles !
Os pósteros , são tidos como pequenos e la vem eles, pequenos mesmo,
com a enorme lâmina afiada em riste,
Quase sempre acertam;
cravam no âmago!







Pergunta-se: como pode ser assim tão célere o reconhecimento do ponto
exato?
Ah, amigo, eles cravam “de ouvido”... Já chegam “atualizados”..
Cabe a ti, oh besta humana, acionar a ferramenta que deleta.!!
Em tua inabilidade histórica, e sempre bem lembrada, sem que se diga uma palavra sequer;
Em tua lerdeza amorosa, esqueces a senha; não a automatizas e aí somam-se as punições, muito merecidas, aliás:
Tua impaciência, inércia, repetitividade , ineficácia e falta de brios !
Falta de brio é imperdoável, como também essa irritante tolerância !
Ninguém te impede , no fundo, de nada, mas vá fazer-te entender essa prerrogativa !!
Tua dignidade clama por um certo lustro; a humilde opacidade de tua postura é humilhante !
Afinal, temes o que , mesmo ? temes, certamente perder o que já não existe, se é que um dia existiu, em prol de alguém, alhures, que não é uma fagulha sequer do teu ser...
Pisoteiam nas tuas lamúrias.. tudo é fado, é samba-canção,ridicularizado, desqualificado...
.haha, teu servilismo tendencioso e essa tendência á servidão, não vai te fazer suc
umbir, já sucumbiste há muito !








..nada há a ser feito..
mais ainda, porque procuras fora um protocolo interno,
por ti mesmo traçado..
Ele jaz lá, amarelecido, pura cantilena .!.
..donde mesmo brotou essa construção imaginária ?
qual foi a referência que a travestiu de azul, ou rosa, tipo paz-inocente. Paz escamoteando a guerra ?
O mapa não está sobre a mesa exposto, nem precisa !
Basta que aquietes tua mente,

desaceleres teu coração, verás a única saída,
Bem à mão, não me faças, pois, perder tempo apontando atitudes, metas,

veredas, todos paliativos , para um mal que já veio prescrito.
Vai, envereda tu por essa sábia indicação que estava no rótulo e não viraste para ver a utilidade.
Foste, logo , tomando -a como prêmio.
Inclusive, te negaste a ver efeitos secundários perniciosos, puro veneno..!
Agora,mesmo meio tarde..corre, quem ainda podes usar o antídoto, sabes bem do que te falo e estás a desfrutá-lo sem pudor.
Pudor, morre antes dos 50 anos de vida. Não é longevo como tu.
“Saudades em seu olhar
sem nem dizer adeus
Que era a última coisa bonitaQue você podia me deixar”
(Gil in “ A ULTIMA COISA BONITA”)