"As palavras abaixo são de Baruch Espinoza - nascido em 1632 em Amsterdã,
falecido em Haia em 21 de fevereiro de 1677, foi um dos grandes racionalistas
do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René
Descartes e Gottfried Leibniz. Era de família judaica portuguesa e é
considerado o fundador do criticismo bíblico
moderno.
Acredite, essas palavras foram ditas em pleno Século
XVII."
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Para de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias
pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e
que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Para de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau
em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau. O sexo é um
presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua
alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram
crer.
Para de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver
comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus
amigos, nos olhos de teu filhinho... Não me encontrarás em nenhum
livro!
Confia em mim e deixa de me pedir.
Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?
Para de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me
irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro
amor.
Para de me pedir perdão. Não há
nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de
prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio.
Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te
castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um
lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da
eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são
artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em
ti.
Respeita teu próximo e não faças o
que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua
vida, que teu estado de alerta seja teu
guia.
Esta vida não é uma prova, nem um
degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que
precisas.
Eu te fiz absolutamente livre.
Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um
placar. Ninguém leva um registro. Tu és absolutamente livre para fazer da tua
vida um céu ou um inferno.
Não te poderia
dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se
não o houvesse. Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de
amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que
te dei. E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado
ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais
gostaste? O que aprendeste?
Para de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que
acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando
beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro,
quando tomas banho no mar.
Para de
louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Me aborrece que
me louvem. Me cansa que agradeçam. Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de
ti, de tua saúde, de tuas relações, do
mundo.
Te sentes olhado, surpreendido?...
Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me
louvar.
Para de complicar as coisas e de
repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu
estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que
precisas de mais milagres?
Para que
tantas explicações? Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro...
aí é que estou, batendo em ti.
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Einstein, quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu: “Acredito no
Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e
não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens”.
Esse espaço pretende ser um depósito de variados conteúdos de minha vida. Tanto contem relatos pessoais, como temas de interesse geral. Tem aportes de minha área de atuação; Psicologia, mas sem qualquer interesse didático. Não espere ordem, lógica, coerência: é um espaço de construção livre e criativa; também um registro de passagens, viagens, pessoas que pertencem ao meu universo. Entre e visite tudo o que achar interessante. Comente após. Ficarei muito grata.
segunda-feira, março 25, 2013
sexta-feira, março 22, 2013
PSICOLOGIA: quadros preocupantes
CONSIDERAÇÕES SOBRE A PSICOPATIA
Compreender melhor o funcionamento dos psicopatas é uma tarefa de importância vital para a humanidade. O número de portadores deste transtorno cresce vertiginosamente e eles se infiltram em todos os âmbitos do tecido social, do direito à medicina, da polícia ao mundo dos negócios e principalmente na política.
A psicopatia não é propriamente uma doença, mas um distúrbio na formação do caráter e é considerado incorrigível porque se entrura muito precocemente e até por isso, dada a sua cristalização, não tem cura, somente um controle maciço e constante, coisa muito difícil, quase impossível.
Aqui, o objetivo é destacar os aspectos mais relevantes para que o leitor possa, com facilidade, identificá-la. Desconsideraremos, pois, a gênese e os fatores que influenciam na sua construção.
ASPECTOS DA CONDUTA:
*
o portador desse distúrbio infringe,
fundamentalmente, sofrimento aos que fazem parte de seu mundo. Como tudo nele é
falso, é o que menos sofre, porque é profundamente egoísta.
*
Pode a conduta anti-social ter origem no Narcisismo Maligno, há incapacidade em estabelecer
relações que não sejam exploradoras, não existe capacidade de
identificar valores morais,
não existe capacidade de compromisso com os outros e não há, só raramente,
sentimentos de culpa;
*Existem basicamente 2 tipos:
os predadores: chegam aos objetivos, sempre egoístas, à força;(assassinos);
os parasitas: conseguem tudo, por
manipulações, astúcia, mentiras e engodos.
* Há também incapacidade de relações não exploradoras, incapacidade de identificação dos valores morais, incapacidade de compromisso com os outros e incapacidade, ou escassez de sentimentos de culpa.Aqui não há o narcisismo maligno.
*
Pode não haver Narcisismo Maligno,mas há igualmente incapacidade de relações não
exploradoras, incapacidade de identificar valores morais, incapacidade de compromisso
com os outros, porém, existe capacidade de sentimento de culpa (Kernberg,
1988).
*
Encanto
superficial e manipulação:
- Nem todos psicopatas são encantadores, mas é expressivo o grupo deles que
utilizam o encanto pessoal e, conseqüentemente capacidade de manipulação de
pessoas, como meio de sobrevivência social
-
Através do encanto superficial o psicopata
acaba coisificando as pessoas, ele as usa e quando não o servem mais, descarta-as, tal como uma coisa
ou uma ferramenta usada
-O encanto, a sedução e a manipulação são
fenômenos que se sucedem no psicopata. Partindo do princípio de que não se pode
manipular alguém que não se deixe manipular, só será possível manipular alguém se esse alguém foi antes
seduzido.
_O psicopata utiliza a mentira como uma ferramenta de trabalho.
Normalmente está tão treinado e habilitado a mentir que é difícil captar quando
mente. Ele mente olhando nos olhos e com atitude completamente neutra e
relaxada.
-Ele sabe que está mentindo, não se importa, não tem vergonha ou arrependimento, nem sequer sente desprazer quando mente. E mente, muitas vezes, sem nenhuma justificativa ou motivo.
-Ele pode mentir com a palavra ou com o
corpo, quando simula e teatraliza situações vantajosas para ele, podendo
fazer-se arrependido, ofendido, magoado, simulando.
-É comum que o psicopata priorize algumas fantasias sobre circunstâncias reais. Isso porque sua personalidade é narcisística, quer ser admirado, quer ser o mais rico,,etc..
- O psicopata não tem freios eficientes à sua impulsividade. A ausência de sentimentos éticos e altruístas, unidos à falta de sentimentos morais, impulsiona o psicopata a cometer repetitivamente os mesmos delitos, mesmo que jure, até de boa fé, que vai abandonar aquela conduta.
- Dificilmente ou nunca o psicopata aceita os benefícios da reeducação, da advertência e da correção. Podem dissimular, como dissemos, durante algum tempo seu caráter torpe e anti-social, entretanto, na primeira oportunidade voltam à tona com as falcatruas de praxe.
-Nos grupos que frequenta, dissimulam seu
caráter sociopático (sociopatia, no entanto, é um OUTRO quadro, bem mais brando e com conduta diferenciada, Aqui seria melhor o termo PSICOPATIA, mesmo; só escrevi para que se saiba que encontramos na literatura esses termos como sinônimo, mas não o são) durante algum tempo,parecendo servis, generosos,
simpáticos. Nos empregos a inconstância é a característica principal.
-Sabe-se, por fim, que ele é REFRATÁRIO à prática terapeutica, sendo mais honesto por parte do profissional, dispensá-lo, oferecendo um controle de quando em quando.
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